Não é a visível perda de energia após atividades físicas
Não é a vontade de ficar na cama no sábado de manhã
Não é o semestre na faculdade, nem o número do ano.
Não é a duração de um relacionamento
Não é descobrir que todos os desenhos assistidos na sua infância viraram lenda.
Não são as espinhas, nem o começo da escassez delas.
Não é o dente siso.
São as contas que se acumulam na mesa.
As contas que contam os dias do mês, e dividem anotações no calendário junto com aniversários e consultas.
São as contas que servem como uma bengala para a maturidade.
Elas exigem responsabilidade. Marcam a data do encontro e querem que nós paguemos as despesas.
Esperam de nós o mínimo, nenhum atraso. Se houver atraso, elas nos castigam, e pedem novas exigências para o segundo encontro.
Sempre tem um segundo encontro.
Elas marcam quantos encontros forem precisos para nos conquistar.
É uma relação de amor incondicional, que só é recíproca quando nenhum dos dois amantes pede mais do que o outro possa devolver.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Limpando o armário
Meus tesouros de criança, mergulhados no fundo de gavetas e caixas.
As bolas de gude passadas de pai pra filho, os preciosos brindes de salgadinho, autógrafos de pessoas que nunca apareceram na televisão, fitas cassete para o walkman, os rascunhos de um Revell nunca terminado.
Não gostava de seguir manuais, sempre preferi as caixas de Lego.
Registros do menino que colecionava tampinhas de garrafa pet, e desenhos que colecionavam o menino.
Canetas secas, réguas, e chaveiros.
Chaveiros de posto de gasolina, presente recebido das pessoas grandes, que ganharam valor nas mãos da criança.
O Tamagoshi morto.
Rabiscos de poesia, melodias sem música esperando a chegada do primeiro instrumento.
Skate de dedo, só conseguia fazer ollie.
Borrachas que nunca foram terminadas, e nunca serão.
As medalhas brilhantes, ganhadas de tantas participações.
Relógios parados na infância, que deixaram o tempo passar, juntaram pó, e transformaram tesouros em nostalgia.
As bolas de gude passadas de pai pra filho, os preciosos brindes de salgadinho, autógrafos de pessoas que nunca apareceram na televisão, fitas cassete para o walkman, os rascunhos de um Revell nunca terminado.
Não gostava de seguir manuais, sempre preferi as caixas de Lego.
Registros do menino que colecionava tampinhas de garrafa pet, e desenhos que colecionavam o menino.
Canetas secas, réguas, e chaveiros.
Chaveiros de posto de gasolina, presente recebido das pessoas grandes, que ganharam valor nas mãos da criança.
O Tamagoshi morto.
Rabiscos de poesia, melodias sem música esperando a chegada do primeiro instrumento.
Skate de dedo, só conseguia fazer ollie.
Borrachas que nunca foram terminadas, e nunca serão.
As medalhas brilhantes, ganhadas de tantas participações.
Relógios parados na infância, que deixaram o tempo passar, juntaram pó, e transformaram tesouros em nostalgia.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Simplitudes
H + H + O = H²O
Água + Sal = Mar
Sol + Clorofila = Fotosintese
Oi + Oi = Comunicação
Manhã + Tarde + Noite = Dia
Amor + Paladar = Beijo
Orelha + Sussuro = Segredo
Braços + Corpo = Abraço
Riso + Suspiro = Paixão
Paixão + Desejo = Sexo
Sensações + Percepção = Vida
Simples + Amplitude = Simplitudes
Água + Sal = Mar
Sol + Clorofila = Fotosintese
Oi + Oi = Comunicação
Manhã + Tarde + Noite = Dia
Amor + Paladar = Beijo
Orelha + Sussuro = Segredo
Braços + Corpo = Abraço
Riso + Suspiro = Paixão
Paixão + Desejo = Sexo
Sensações + Percepção = Vida
Simples + Amplitude = Simplitudes
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