Meus tesouros de criança, mergulhados no fundo de gavetas e caixas.
As bolas de gude passadas de pai pra filho, os preciosos brindes de salgadinho, autógrafos de pessoas que nunca apareceram na televisão, fitas cassete para o walkman, os rascunhos de um Revell nunca terminado.
Não gostava de seguir manuais, sempre preferi as caixas de Lego.
Registros do menino que colecionava tampinhas de garrafa pet, e desenhos que colecionavam o menino.
Canetas secas, réguas, e chaveiros.
Chaveiros de posto de gasolina, presente recebido das pessoas grandes, que ganharam valor nas mãos da criança.
O Tamagoshi morto.
Rabiscos de poesia, melodias sem música esperando a chegada do primeiro instrumento.
Skate de dedo, só conseguia fazer ollie.
Borrachas que nunca foram terminadas, e nunca serão.
As medalhas brilhantes, ganhadas de tantas participações.
Relógios parados na infância, que deixaram o tempo passar, juntaram pó, e transformaram tesouros em nostalgia.
Nunca ganhei bolinhas de gude do meu pai, mas me lembro muito bem das fitas e dos chaveiros de posto e sempre que pego um na mão me da aquele sentimento estranho que chamamos de nostalgia...
ResponderExcluirhttp://oreidetroia.blogspot.com/
As medalhas, essas são difíceis de se desfazer.Afinal elas são parte de nós, representam conquistas, empenho, força de vontade, e trazem com elas a nostalgia do momento, o cansado, o esforço...
ResponderExcluir